quinta-feira, 31 de março de 2011
Em Claro
se os dias se passam em vão.
E que desgraça, os dias em claro!
E noites de solidão...
segunda-feira, 28 de março de 2011
Compadre, tu perdeste teu amuleto
Sobreviveste ao aborto,
O pobre cidadão,
O podre ser humano.
Sempre foi relaxado,
Sempre foi desastrado,
Sempre foi um tremendo desgraçado.
Ao precipício,
Sempre encontra uma maneira
De jogar do parapeito para no infinito cair
O belo intocado, finalmente, deixar de existir.
Vê o perfeito,
Age como te agrada,
E sempre o que te agrada,
É o que destrói o que era mais que nada
Angústia que agora lhe acompanha, o que destruirás?
Angustia-o pensar
Em que esta angústia matará.
Tanta é esta pressão, louco ficará.
Logo a fúria surgirá, e quem você perderá?
Já fora tua paixão, não? Fora tua ira que disse adeus com vontade.
Fora teu rochoso, pequeno e frio coração que pela primeira vez chorara.
Teu amor,
Para trás não deu nem uma olhadela.
Andara ao sol poente com decidido esquecimento,
Desde o primeiro minuto de desespero, não consegue esquecer-se dela.
Nunca imaginara? Nunca lhe ocorrera? Uma hora ela fugiria de você, traste [abandonado.
Sujeito sujo, desnaturado, tu fora abandonados até pelos filhos! Esperava mais [amor desta mulher?
Volta para tua eterna empoeirada casa! Faça tua sopa, faça igual à dela! A [coma com a mesma cara gulosa, a mesma colher.
E neste momento,
Aparece em meu bar
Apenas para reclamar que perdeste
Um objeto precioso que comprara numa viagem qualquer?
Compadre, o objeto precioso que você tinha já se foi há tempos atrás,
E lhe digo mais, de objeto não tinha nada. Por essas bandas, mulher como [aquela
Não se acha por aqui, mas, se tem uma coisa que não entendo, é como que ela, [aquela bela
Escolhera o homem mais sujo deste velho lugar abandonado. Mas já chega, vá, [tu está bêbado, suma destas bandas e apenas volte ao perceber o que ela fez [por você, cachorro velho. Desapareça!
Evaporar
terça-feira, 22 de março de 2011
Yesterday, no banco da praça.
Mas ambos falamos sobre Ticket To Ride. E olha que ela admitiu ter um e não se importar.
Então eu disse para que ela não temesse, porque All you need is love, você sabe. Eu a convidei, depois de pedir uma Help aos deuses, a fazer um Magical Mistery Tour comigo. Mas ela não aceitou e disse " Ask me Why". Eu perguntei e, corando um pouco, arrumando uma mecha atras da orelha, respondeu que não tinha Money. Confesso que ri um pouco de sua ingenuidade e me ofereci a pagar, é claro. Ela disfarçou, olhando para o céu e apontando para um Blackbird. Sem saber como retomar a conversa, só pensei em lhe dizer Here Comes The Sun.
Percebi que precisava pensar em Something para convencê-la a passear comigo. Disse que se ela aceitasse ir ao show dos Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band eu lhe daria All my Loving.
Para minha tristeza, ela me olhou e apenas disse " Let it Be". Caí e mim e me dei conta de que seria A Hard Day's Night.
Perguntei seu nome e ela me disse, relutante. Oh, Lovely Rita!.
Like Dreamers Do eu lhe disse Baby it's you! Ela me olhou espantada e se levantou dizendo, para meu espanto Let's Dance. Dançamos a luz da lua, no meio daquela pracinha sem coreto. E aquilo fez com que escorressem Lonely Tears In My Eyes.
Escutei que em algum lugar ao longe soava Twist and Shout mas achei a música ousada demais. Então continuamos. Acredito que All The Lonely People deveriam experimentar dançar sem música. Lembrei do dinheiro que ela havia me dito não ter e pensei Can't buy me Love!. Derepente, começou Rain. Ela fez menção de deixar meus braços, mas eu lhe sussurrei Don't Let me Down. Continuamos assim por um tempo, até que ela se sobressaltou e me disse que sua mãe estava vindo em nosso encontro. Perguntei o nome daquela senhora . "Eleanor Rigby", ela disse.
Separamo-nos, então, e fiquei esperando que a mulher de Blue Suede Shoes se aproximasse. Ela apenas deu um sinal e Rita passou a caminhar em sua direção. Então, eu gritei " mas I wanna Hold Your Hand!!".
Ela estacou onde estava e perguntou " How do You do It"? Eu respondi que fazia isso com Words of Love, e ainda deixei escapar um "I'm In Love".
Ela sorriu para mim graciosamente e seguiu sua mãe.
Fiquei ali, dizendo para mim mesmo " You will Be Mine" e nos imaginando fugindo em um Yellow Submarine. Mas entãp percebi que eu era um Bad Boy e que Rita merecia uma pessoa melhor.
Conclui que All I have to Do era ir até ela e dizer " eu quero A Picture of You". Se ela dissesse que sim eu teria A Taste of Honey, mas se ela dissesse que não eu pelo menos saberia que tive A Day in The Life de amor.
P.S: dedico esse post à genialidade dos Beatles.
domingo, 20 de março de 2011
Influências
JJ e eu constantemente nos encontrávamos, em lanchonetes, bailes e mesmo em minha casa, todas as vezes que nos víamos ele lançava sobre mim aquele olhar perscrutador, como se tentasse ler meus pensamentos, já que eu não tinha coragem para dizê-los. Quem tomou a primeira atitude foi, obviamente, ele. Estávamos no baile de formatura dele e Lionel, a banda - daquelas em que os integrantes usavam ternos coloridos e que hoje, infelizmente não existem mais - tocava uma canção do The Temptations. JJ arrastou-me para a pista e enquanto dançávamos - comigo completamente tomada pelo nervosismo - ele me disse o que sentia e pediu-me uma resposta. Disse essa última frase quase que com autoridade, o que arrancou-me a confissão: Sim, eu também sentia o mesmo.
Parecia que minha vida havia, finalmente, tomado sentido, tudo o que eu fazia e pensava relacionava-se a JJ, eu não conseguia entender, e ainda não consigo, como uma única pessoa podia exercer tanta influência sobre mim, mas não importava...Por que balança a cabeça, Matthew? Ah claro!Lionel também pensava assim, achava que eu não tinha mais vida própria, mas eu apenas havia mudado meu jeito de viver, havia encontrado uma razão para isso...mas eu não culpava Lionel e também não culpo você, nem eu mesma consigo entender, ao certo, meus sentimentos...
Com o tempo uma nova ideia passou a dividir espaço comigo na vida de JJ, e ela parecia morar também nos pensamentos de Lionel. Os dois amigos passavam horas conversando em segredo, tomando o cuidado de me manter afastada do mistério. Aquela situação inquietava-me cada vez mais, tratando-se de Lionel e JJ - daquelas duas almas idealistas, prontas para liderar uma revolução - só poderia partir uma ideia perigosa.
E, enquanto se seguia o mistério, a guerra avançava no Vietnã. Entrávamos no ano de 1966."
sábado, 19 de março de 2011
Ser louco é para os fortes
Tenho orgulho de ser louco, pois, melhor ser louco sendo eu do que o que outros tentam forçar em nossa mente, quase sempre conseguindo com extrema facilidade. Mas, e você? Será um louco como eu, ou sucumbira às pressões dessa "sociedade perfeita"?
quinta-feira, 17 de março de 2011
O Rei está só.
Queria escrever alguma coisa ao léu. Com já diz a música, e se alguém não quiser ler, que "jogue ao léu o meu coração de papel. " Não, tudo bem, não hesite em parar de ler aqui; faça já porque o que se segue não é lá muito interessante. Desculpe, mas o Astronauta está um pouco enfadonho hoje. Um pouco avesso. E dái a ponta cabeça. Mas eu considero que a quinta-feira é meu dia em especial. E é porque ainda não é sexta ( e sexta só é interessante enquanto ainda não chegou. Você compreende o que eu digo, é só expectativa) e já deixou de ser segunda.
"Time goes by so slowly, and time can do so much". Ah Deus, eu amo essa música. Eu costumo escutá-la aqui no vazio universal. Mas costumo ouvir na voz de Elvis Presley. Eu me sinto mal dizendo "voz de Elvis Presley", porque parece tão pouco. Ficaria melhor " eu costumo ouvir no dom do Elvis Presley", na "dádva" ou ainda na "alma de Elvis Presley". Sim, eu acho que é alma que cabe aqui.
Eu tenho uma certa nostalgia a respeito de Presley. Uma nostalgia de algo que eu tampouco vivi. Na minha mente que vive circulando nas órbitas dos planetas, Elvis foi tanto e de tal maneira que ninguém consegue expressar. Não se expressa nem mesmo sua beleza exteriror, tampouco toda sua figura de lenda viva.
Tive um sonho com ele, uma noite dessas. E sempre que sonho com meus ídolos me entristeço. Principlamente porque todos esses meus ídolos estão mortos. E para usar aquela velha frase, alguns deles, sim, morreram de overdose.
Eu tenho sempre aquela sensação que certas pessoas deveriam ser imortais. E o Presley é uma dessas pessoas que eu acho absurdo possuirem uma lápide.
Se alguém não teve o privilégio e a alegria de escutar a música da qual eu falei, clique aqui e ao fim do texto se emocione com o Astronauta.
Sim, sim, o rei estava doente . Mas doença não tira a nobreza.
Eu fico imaginando se o Rei não está se sentindo um tanto solitário no Céu. Torço para que lá exista pelo menos um violão, um palco e algum público apreciador do velho rock e das baladas. Porque eu temo que o rei talvez esteja só.
Mas a solidão também não tira a nobreza.
Felizes os solitários de espírito porque deles é ( não, não vou dizer "é o Reino dos Céus, mas talvez até seja) a poesia do Universo!
Pronto, escrevi alguma coisa ao léu.
P.S: eu dedico esse post a meu ídolo,mito,espetacular e imortal Elvis Presley.
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
14 de Março - Dia Nacional da Poesia
Venho para lembrá-los, amigos poetas, da nossa enorme missão num mundo tão objetivo e pragmático.
Nossa poesia é a arte que transcreve as ideias, os sons, toques e cheiros que imaginamos. É ela que escreve dos beijos que lembramos, as feridas que guardamos e os sonhos que planejamos. Só através da escrita consertamos desentendimentos e criamos formas de variadas cores para representar uma visão de mundo nova e sem paradigmas. Passamos a entender, então, que palavras são só palavras, quando ditas sem coragem e sem coração.
A missão do "escrevedor" é dizer o que todos estavam pensando em suas cabeças tristes, mas com um vocabulário resgatado do fundo dos baús, afundado pela esperança que muita gente já enterrou. Olho-no-olho nos torna mais humanos e nos explica muita coisa.
Mas é a poesia o que nos faz eternos.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Um campo de flores secas
Ouvindo aquelas palavras vindas de seus belos lábios, palavras vorazes e cortantes, perfurando meu coração. Vendo tua escura, jovem e bela silhueta caminhando em direção ao horizonte, raios solares nunca tão ofuscantes arderam-me os olhos e fizeram-me chorar.
E, assim, nada sobrou. Partira e o que me sobrou? Fiz de você minhas flores, minhas rosas esperanças; fiz de você meus rios, meu ativo e profundo amor; fiz de você minhas estrelas, o brilho de meu olhar. O que não levara? Deixara-me para minha amargura e solidão, para uma vida em preto e branco, rasa pela falta de pensamento, opaca e triste pela falta de sentimento.Os que me conheciam, fugiram. Os que de mim gostavam, se distanciaram. Os que me amavam, não existiam. Viu o que teu maldito amor me causara? O falso amor ao qual me apresentara, o verdadeiro amor que lhe proporcionei. Falso ou verdadeiro, são agora passado, destruídos estão.
Sobrara-me sonhar em posição fetal, dentro de um sujo e amargurado apartamento, em cima de uma cama repleta de restos alimentícios, bitucas de cigarro e garrafas quebradas da mais podre pinga. Lençóis sujos pelo gozo meu e de prostitutas baratas e feias. Tão deplorável era meu estado que até as putas me achavam asqueroso e repugnante. Putas malditas, já me faltam dinheiro até para camisinhas, e quando eu não pagava queriam me prender. Eram apenas vadias, ninguém as escutava.Olhava naquele mundo poluído pela putaria da vida e daquele amor lazarento que não existe. Ruas sujas como as vaginas abertas das putas com quem fiz “amor”. Via tudo isso pelo motivo de ter sido despejado de meu humilde apartamento por não pagar o aluguel, dormia agora no banco, em baixo de jornais pútridos jogados à deriva.
Uma noite chuvosa com temerosos raios molhava minha barba empoeirada e, se por acaso, com algumas aranhas ali hospedadas. Filha de uma égua esta chuva, esta chuva que viera numa já gélida noite que, além de despedaçar meu jornal, me trouxera uma pneumonia complementada por uma pior ainda tuberculose, rasgando meus pulmões e garganta. Deitado e esperando o abraço libertador da morte.
Nesta mesma noite, a vi, ela, a pessoa que tudo isso me causou, finalmente voltar e andar em minha direção. Uma pálida e velha silhueta vinha em minha direção. Parara na minha frente, me olhou do pé ao crânio e assustara-se, ficou com um queixo mais aberto que a porra de uma boca de hipopótamo. Logo, veio de seus ressecados e extremamente finos lábios roxos que se lembrava de mim, que já havia me amado e que odiava me ver naquele estado. Que queria ajudar.
Consegui me levantar do frio banco de pedra, olhei-a nos olhos com voracidade, e com uma rouca e pútrida voz, abaixo da chuva, ela ouviu dos meus lábios em carne viva que ela me transformou em um campo de flores secas e pálidas, que me transformara em um seco chão arenoso e rachado como de um rio evaporado do sertão e que também me transformara numa vasta solidão de um universo nublado sem estrelas, sem sonhos. Disse-a que se quisesse finalmente me ajudar, ela devia voltar na porra do tempo e nunca ter me amado, nunca ter me conhecido. Disse que devia ir embora, me deixar para morrer e nunca mais pensar em mim. Ela foi, mas nunca parou de pensar em mim.
sábado, 12 de março de 2011
Café da Manhã
sexta-feira, 11 de março de 2011
Astrologia musical
Fugindo dele, conectou o fone de ouvido o mais rápido que pode às caixas de som. Num desespero disfarçado, elas eram uma espécie de salvação além da porta trancada, e por vezes, do travesseiro. Mas a insônia a rondava como uma fumaça, cegando-a.
Dormir, naquele momento seria hipocrisia. Sonhar? Fora de cogitação! Quase como um crime desnecessário. Aumentou sutilmente o volume, escolhendo à deriva uma música qualquer que a distraísse por, ao menos, um curto tempo. Sentiu a nostalgia machucar seus pensamentos, afinal, tudo não passara de uma mentira, não é? Uma mentira amarga, até mesmo sem pé nem cabeça, irracional, incompreensível, culpada... Tão culpada.
Ilusão mesmo era aceitar que ouvindo suas músicas, delirando em suas letras e conformando-se com os problemas a calma viria e a tempestade não passaria de um vento já longe. Não passou. Não era vento, era um furação. Também não era só mais um problema, e ela já não tinha mais opções. Não podia mais pular do avião, saltar daquele trem em movimento, não podia mais se esconder, não encontrava a chave da porta, não tinha luz em túnel algum, não, não, não. Ensurdecia de nãos. Sufocada na própria falta de ar e esperança.
Ensaio sobre o barco.
Observe seu barco navegando. Observe como ele oscila. E que é possível entrever alguns homenzinhos marinheiros içando as velas.
Sopre o ar devagar e acene a seu barco com um lencinho branco. Fique olhando enquanto as águas o conduzem . E sinta pezarosamente como não o tem mais em mãos. Observe-o sumir de vista na linha do horizonte. Engolido pelo por do sol. Não esqueça de tirar um foto.
Quando anoitecer, lembre-se que ele terá as constelações para se guiar e que hoje é lua cheia. Levante-se , volte para casa e pouse a cabeça no travesseiro de penas.
Agora pode dormir relaxado. Você já o conduziu.
P.S: tomem o barco pelo destino ou talvez por um filho. Mas tomem o rio como o universo.
Eu sei disso porque sou um navegador de estrelas, sou um habitante do Universo.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Lembranças de uma outra noite desesperada
terça-feira, 8 de março de 2011
Sim ou não?
JJ
Nos dias que sucederam fiz de tudo para que os assuntos entre mim e Lionel chegassem ao nome de Jack, e dessa forma, Lionel me contava tudo o que eu precisava saber sobre ele. Falava do amigo com verdadeira adoração, possuíam muito em comum, os ideais, a vontade inexplicável de mudar o mundo...e pensar que foi esse espírito revolucionário que pôs meu mundo abaixo...
Mas falemos disso mais tarde, por ora basta saber que assim como entre Lionel e Jack crescia uma amizade indestrutível, entre nós dois também nascia um sentimento que seria tão forte que ..." E a enfermeira entrou no quarto encerrando o horário da visita, meu ouvinte - Matthew era o nome dele, segundo me disse - despediu-se e saiu.
Como vêem, apesar da minha "crise" do outro dia, Matthew voltou a visitar-me. Quando olhava para ele via algo tão familiar que chegava a pensar...não, isso sería loucura e , ao contrário do que parecia, eu não estava louca.
domingo, 6 de março de 2011
Piedade na piada
quinta-feira, 3 de março de 2011
A "pseudo-arte"
Eu não deveria escrever sobre isso. Os astros indicam que eu seja cuidadoso. Mas vá lá! Que é a vida sem os riscos?
Surpreendi-me ao descobrir que a imbecilidade humana seja assunto tão interessante. É fantástico analisar os níveis e os subníveis, as causas e consequências...E nem é necessário dizer aqui que atualmente minha admiração pelo meu cachorro é imensa.
Mas o que me choca mesmo, é que os imbecis estão por todos os lados! Existem aqueles que deixam-na transparecer uma vez ou outra, através da ignorância, por exemplo, outros parecem não ter pudores em demonstrá-la. Até mesmo sua linguagem corporal a deixa parecer. E ao olhar para trás, a poucas décadas de distância, não sei se é idealismo de minha parte, mas os imbecis existiam em menor número. Hoje a imbecilidade é um modo de vida. E como tudo precisa ter público, há aqueles que a aplaudem e a sustentam. Mas não...liberdade de expressão! Não podemos calar aqueles que não têm nada para dizer...
Não sei você, mas eu nunca vi um animal dizendo - claro!- ou fazendo estupidez. Ou asneira, como queira. Inclusive, li hoje no dicionário de sinônimos que uma palavra relacionada a asneira é a "pseudo-arte". Como tudo hoje em dia é arte, a estupidez também não poderia deixar de ser.
Mas não se assustem, a estupidez e/ou imbecilidade tem cura: uma dose de cultura já o bastante para fazer os primeiros efeitos.
Não reparem, meus caros, o Astronauta hoje, está mais de mármore que de outra coisa. Talvez seja o frio...