quinta-feira, 17 de março de 2011

O Rei está só.

Eu queria escrever alguma coisa de ponta cabeça, você sabe. Sim, de ponta cabeça mesmo. Mas eu estou dizendo no sentido abstrato.
Queria escrever alguma coisa ao léu. Com já diz a música, e se alguém não quiser ler, que "jogue ao léu o meu coração de papel. " Não, tudo bem, não hesite em parar de ler aqui; faça já porque o que se segue não é lá muito interessante. Desculpe, mas o Astronauta está um pouco enfadonho hoje. Um pouco avesso. E dái a ponta cabeça. Mas eu considero que a quinta-feira é meu dia em especial. E é porque ainda não é sexta ( e sexta só é interessante enquanto ainda não chegou. Você compreende o que eu digo, é só expectativa) e já deixou de ser segunda.
"Time goes by so slowly, and time can do so much". Ah Deus, eu amo essa música. Eu costumo escutá-la aqui no vazio universal. Mas costumo ouvir na voz de Elvis Presley. Eu me sinto mal dizendo "voz de Elvis Presley", porque parece tão pouco. Ficaria melhor " eu costumo ouvir no dom do Elvis Presley", na "dádva" ou ainda na "alma de Elvis Presley". Sim, eu acho que é alma que cabe aqui.
Eu tenho uma certa nostalgia a respeito de Presley. Uma nostalgia de algo que eu tampouco vivi. Na minha mente que vive circulando nas órbitas dos planetas, Elvis foi tanto e de tal maneira que ninguém consegue expressar. Não se expressa nem mesmo sua beleza exteriror, tampouco toda sua figura de lenda viva.
Tive um sonho com ele, uma noite dessas. E sempre que sonho com meus ídolos me entristeço. Principlamente porque todos esses meus ídolos estão mortos. E para usar aquela velha frase, alguns deles, sim, morreram de overdose.
Eu tenho sempre aquela sensação que certas pessoas deveriam ser imortais. E o Presley é uma dessas pessoas que eu acho absurdo possuirem uma lápide.
Se alguém não teve o privilégio e a alegria de escutar a música da qual eu falei, clique aqui e ao fim do texto se emocione com o Astronauta.
Sim, sim, o rei estava doente . Mas doença não tira a nobreza.
Eu fico imaginando se o Rei não está se sentindo um tanto solitário no Céu. Torço para que lá exista pelo menos um violão, um palco e algum público apreciador do velho rock e das baladas. Porque eu temo que o rei talvez esteja só.
Mas a solidão também não tira a nobreza.
Felizes os solitários de espírito porque deles é ( não, não vou dizer "é o Reino dos Céus, mas talvez até seja) a poesia do Universo!
Pronto, escrevi alguma coisa ao léu.

P.S: eu dedico esse post a meu ídolo,mito,espetacular e imortal Elvis Presley.

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