Postagens relacionadas: texto original (Dança com Lobos), réplica de Iral, tréplica de Dança com Lobos, e intromissão de Kanibalas Kunigas.
Ao ler meus amigos Iral Levirc, Dança com Lobos e Kanibalas Kunigas dialogarem e teorizarem sobre o amor, venho falar não deste, mas de seus profundos eufemismos...
Num mundo já tão fragilizado e à deriva do desespero, ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe é um tanto quanto, digamos assim, prematuro e incompleto. A fidelidade, afinal, conduz a muito mais do que essas promessas numa noite quente e festiva.
Não falo só dos casamentos: qualquer relação já banalizada vira sinal de infelicidade. E infidelidade consigo mesmo. Ou você discorda que ser obrigado a amar o que não te agrada é trair os próprios sentimentos?
Involuntariamente nos tornamos controladores, menos românticos, imaturos e mau humorados, cometendo um crime tão grave quanto matar um ser humano: matamos aos poucos a convivência de um casal que antes acreditava poder ser feliz até a morte.
Felicidade é outro problema no relacionamento: quanto menos nos conhecemos, menos sabemos o que fazer de nós, e mais infelizes nos tornamos, mesmo que seja no inconsciente. Quanto menos conhecemos nosso parceiro, mais o levaremos à rotina, à falta de vontade própria, à falta de amizade que deve existir entre dois amantes.
O amor só está aí porque se deixou transparecer, iludir, tomar conta da mente ao em vez de melhorá-la. Passo a achar então que, negar a existência do amor, é negar a sua própria existência. Independente da forma de amar.
Os filhos, o sexo, a companhia, a individualidade, o prazer e a realidade de uma vida a dois: se não houver quem acredite, será apenas parte de um sermão na igreja visto sob olhos ingênuos de um homem de terno e uma mulher de vestido branco.
Ao ler meus amigos Iral Levirc, Dança com Lobos e Kanibalas Kunigas dialogarem e teorizarem sobre o amor, venho falar não deste, mas de seus profundos eufemismos...
Num mundo já tão fragilizado e à deriva do desespero, ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe é um tanto quanto, digamos assim, prematuro e incompleto. A fidelidade, afinal, conduz a muito mais do que essas promessas numa noite quente e festiva.
Não falo só dos casamentos: qualquer relação já banalizada vira sinal de infelicidade. E infidelidade consigo mesmo. Ou você discorda que ser obrigado a amar o que não te agrada é trair os próprios sentimentos?
Involuntariamente nos tornamos controladores, menos românticos, imaturos e mau humorados, cometendo um crime tão grave quanto matar um ser humano: matamos aos poucos a convivência de um casal que antes acreditava poder ser feliz até a morte.
Felicidade é outro problema no relacionamento: quanto menos nos conhecemos, menos sabemos o que fazer de nós, e mais infelizes nos tornamos, mesmo que seja no inconsciente. Quanto menos conhecemos nosso parceiro, mais o levaremos à rotina, à falta de vontade própria, à falta de amizade que deve existir entre dois amantes.
O amor só está aí porque se deixou transparecer, iludir, tomar conta da mente ao em vez de melhorá-la. Passo a achar então que, negar a existência do amor, é negar a sua própria existência. Independente da forma de amar.
Os filhos, o sexo, a companhia, a individualidade, o prazer e a realidade de uma vida a dois: se não houver quem acredite, será apenas parte de um sermão na igreja visto sob olhos ingênuos de um homem de terno e uma mulher de vestido branco.
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