Eu tenho uma pequena teoria que costumo manter comigo mesma, mas que talvez tenha compartilhado outrora com uma pessoa ou mais. Essa ideia que desenvolvi é sobre a eternidade amorosa quando o plano físico não se intromete. Basta que o leitor visualize Romeu e Julieta. Eu, francamente, muito desconfio que um casamento entre essas duas almas não duraria muito mais que alguns poucos anos, se a morte não tivesse intercedido. Pois casariam, seu esponsal seria consumado fisicamente e a rotina e o enfado os tomariam nos braços. Agora, veja bem, quando o amor continua em seu estado bruto , ou seja, casto e injustificável, quando a paixão ainda está na dose certa de causar devaneios, ele assim permanece, sem ser geneticamente modificado. Quando estas duas almas não conhecem mais que essa forma bruta, quando o Amor ainda é criança qu não conhece as perdições da vida adulta, não há como corrompê-lo. Acredito, então, que o Amor interrompido é o mais puro dos sentimentos, assim como uma criança que morre antes de crescer sem dúvida será um anjo.
O Romeu com sua Julieta ou ainda Rose e Jack foram presenteados com essa pureza. A Morte deu-lhes a dádva de poder cultivar e manter seu amor da mesma forma que ele nasceu; como o desejo de toda mãe que é ter seus filhos eternamente bebês.
Essa é minha filosofia sobre o Amor.
Um comentário:
Escreverei um texto em resposta a esse, ainda. Me aguarde, Dança Com Lobos.
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