quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quando os Diamantes brutos devem permanecer assim

Eu tenho uma pequena teoria que costumo manter comigo mesma, mas que talvez tenha compartilhado outrora com uma pessoa ou mais. Essa ideia que desenvolvi é sobre a eternidade amorosa quando o plano físico não se intromete.  Basta que o leitor visualize Romeu e Julieta. Eu, francamente, muito desconfio que um casamento entre essas duas almas não duraria muito mais que alguns poucos anos, se a morte não tivesse intercedido. Pois casariam, seu esponsal seria consumado fisicamente e a rotina e o enfado os tomariam nos braços. Agora, veja bem, quando o amor continua em seu estado bruto , ou seja, casto e injustificável, quando a paixão ainda está na dose certa de causar devaneios, ele assim permanece, sem ser geneticamente modificado. Quando estas duas almas não conhecem mais que essa forma bruta, quando o Amor ainda é criança qu não conhece as perdições da vida adulta, não há como corrompê-lo. Acredito, então, que o Amor interrompido é o mais puro dos sentimentos, assim como uma criança que morre antes de crescer sem dúvida será um anjo.
  O Romeu com sua Julieta ou ainda Rose e Jack foram presenteados com essa pureza. A Morte deu-lhes a dádva de poder cultivar e manter seu amor da mesma forma que ele nasceu; como o desejo de toda mãe que é ter seus filhos eternamente bebês.
  Essa é minha filosofia sobre o Amor.

Um comentário:

Iral Levirc disse...

Escreverei um texto em resposta a esse, ainda. Me aguarde, Dança Com Lobos.