Criatividade para quê?
Sentir para quê?
Escrever é apenas
Botar a mão na caneta
E saber quando finalizar o começo.
Um papel em branco
Nada menos é que outro cheio de palavras
Palavras são fúteis,
São inúteis,
São vãs.
O branco
É meu silêncio.
A tinta,
Minha confusa
Barulheira.
E pena eu tenho
Dos que me leem
Dos que pensam que atrás
Da negra tinta do nobre polvo
Existem sentimentos.
Tolos.
Ingênuos.
Sonhadores alienados.
Escravos da própria imaginação.
Seres avoados, percam as asas.
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