A pressão aumentou, recaiu a mim decidir se desligaremos ou não a máquina que mantém meu Opa vivo. Será a minha mão que o matará, que fará o coração dele parar, que o levará ao céu, ao lado de minha Oma, e essa é a única coisa que me conforta.
Chame-me de cruel ou qualquer coisa que quiser, diário, mas é isso que acho correto. De que adianta mantê-lo “vivo” neste mundo impuro, se ele pode ascender aos céus, ao lado de Deus, ao lado de Oma? Isso apenas o fará feliz... Se existir realmente um céu. Deus! E se nada houver no “outro lado”? Estarei mandando-o à escuridão?
Não posso, não posso... Ah, esse conflito em minha mente. AH. Porque esses piores deveres recaem em minhas mãos? Porque não posso apenas deixar outro que decida o destino dele, por quê?
Dietrich
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