sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pois bem, discutemos, Cigana!

Pois bem, vim aqui debater e expor minha opinião, Cigana.
Acredito que se você tiver que mudar para ter uma relação duradoura, ela não será duradoura da forma "ideal".

Dizer o que é essencial? Hmm… sim, concordo. Poder dizer o que sente ao outro, sem medo, sem segredos.

Pequenas delicadezas são importantes, e ajudam na duração da relação. Mas mais importante ainda é provar gloriosamente que ama (se amar; e, claro, mais que amigavelmente, ou apenas amigavelmente. Que, para mim, a segunda é mais agradável e proveitosa).

Hmm... Mais para saber exatamente como parar uma briga, com a ajuda do momento certo, claro. Mas, novamente, um relacionamento duradouro "ideal" nunca teria sérias brigas.

Ser como o mar, sim, concordo, infinitamente belo e recheado de mistérios e novas descobertas.

Respondida as perguntas, espero que não se incomodem com uma “pequena” adição, na qual provavelmente enrolarei sem perceber:

Um amor amigo é diferente de um amor “mais que amigo”. Um amigo é impenetrável, é aquele calor no peito, aquela saudade diária que aumenta ardentemente a cada hora. É a vontade de conversar todo dia, mas, por algum motivo inexplicável, ter o medo de usar o telefone. Ah, se pudesse, se conseguisse (convenhamos, a conta de telefone seria alta). Agora, o amor de um casal pode desmoronar a qualquer minuto, a qualquer abalo, a qualquer descuido. O amor de um casal não é mais íntimo, nunca! Ele apenas contém maior contato físico e liberação de hormônios prazerosos, sem, claro, objeção alguma por minha parte. Mas pensemos, do que um ser humano precisa mais? De um amor amigo ou de um amor de cupido? Numa noite desolada, este ser não terá com quem chorar, pois, acredito eu, que o parceiro sexual saberá precisamente o que falar para deixá-lo feliz e alegre novamente. Já, um amigo, um real amigo, mesmo que você encharque seu ombro de água salgada, mesmo que você o chamasse de cobras e lagartos no âmbito do desespero, ele entenderia e saberia exatamente, também, o que lhe deixaria feliz, mas ele não o diria, não! (Pode até parecer uma piegas velha opinião formada sobre “tudo” aqui, mas acredito). Ele não poderia, não teria a coragem, de iludi-lo dessa forma. Ele sabe que será triste e doloroso, mas sabe que não podemos viver de mentiras e ele diria a horrível verdade, a horrível e abençoada verdade que o fará levantar e continuar andando. Ele será vero, sincero. E é isso que aquece meu coração e move as engrenagens de minha mente, passando todas elas para o papel ou, neste caso, computador. Bem, listei algumas, poucas, diferenças contrastantes, mas continuarei a divagar:

Por menos que pareça, a maioria dos textos que fiz sobre amor foram feitos baseados na inspiração trazida pelo amor eterno de uma amizade que tenho. Todos eles. Até os que usei um palavreado, ou estilo, mais chulo foram inspirados pelo amor que sinto e, sempre ao discutir este assunto, lembro-me de uma metáfora excelente, para mim, que, orgulhosamente, digo que inventei (se alguém já não a havia inventado); A amizade é como um prédio, ventos e chuvas ácidas podem danificar seu topo e exterior, mas sua fundação nunca sairá do lugar, nunca será destruída ou esquecida e, com ela, você sempre poderá reconstruir a ponte de volta. Nessa minha amizade, a contagem total de brigas, sérias ou não, é zero. A contagem total de risos é indefinida, os marcadores perderam a conta. A contagem de momentos emocionais é, bom, grande; o ponto mais importante foi chegarmos ao patamar de dizermos “eu te amo” (já há um admirável tempo, admito) e não mentirmos, isso, mon amis, é uma verdadeira amizade. E, olhe, como agradeço por ela existir. Não têm ideia.

Desculpem-me por ter divagado tanto quanto divaguei, mas apenas segui o fluxo de minha mente. Desculpo-me, também, por qualquer possível ofensa em minha réplica. E desculpo-me por novamente pensar no mencionado amor para escrever este texto.
Espero ansiosamente por sua resposta, Cigana (ou qualquer interessado),
O Hobbit

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