sábado, 1 de dezembro de 2012

Despedida


Vil Sociedade,
Me prendeste em
Correntes de palavras,
De juramentos,
De pressão.

Por meio desta
Minha última obra,
Meu último poema,
Me despeço de vocês.
Sentirei a falta de todos.

Mas cansei-me,
Quebro as algemas,
Viro livre,
Torno a avoar por aí.
Almejo novas aventuras.

Não esquecerei do
Que passamos juntos
Mas este velho Hobbit
Quer crescer
E nada mais vê aqui.

Um triste adeus
A todos vocês...

Quem sabe não volto
A ajudar-lhes
Com minha trêmula caligrafia novamente.
Bilbo Baggins.



PS: Esta é apenas uma forma figurada de despedida que fiz e as palavras que nela se encontram são cruéis, mas nem um pouco verdadeiras. Espero que os leitores entendam que é apenas uma obra de ficção, tendo a despedida como única verdade. Portanto, despeço-me; um grande abraço aos que me acompanharam. Adieu!

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