Na borda do cais, via minha esperança de desabafo embarcar, “Adeus”, eu ouvia, enquanto havia muito mais a se falar. Panos estirados ao céu, o grande navio a fugir lentamente de minha vista. “Adeus”, eu dizia e ela sumia. Tanto mais a falar, a contar, a chorar. Contar contos de um amor frustrado, ou apenas a fria luta entre a realidade e a expectativa. A decepção, o “contar com” já não existe mais, eu consigo ver. Quem sabe, quando voltar, quando nos vermos, eu possa falar com você.
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