"JJ e Lionel foram, então, mandados para base do exército a fim de receberem a devida preparação, e eu fiquei - meio deprimida, meio revoltada - à procura de algo que afastasse meus pensamentos daquele dia que eu rezava para que nunca chegasse: o da partida definitiva.
Há uma pessoa que ainda não mencionei - talvez por não ter encontrado o momento certo - Catherine era o nome dela, era a namorada de Lionel e minha melhor amiga. Cathy, como a chamávamos era um anjo em pessoa, dona de uma generosidade incansável, e infinitas vezes mais sensata e equilibrada do que eu.
Catherine aceitou com tamanha compreensão a ida de Lionel à Guerra que causou-me inveja, não se isolou em um quarto e, menos ainda, despejou lágrimas e xingamentos como eu fizera, apenas aceitou a decisão e guardou seu sofrimento para si. Foi Catherine quem esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis e que me impediu, por várias vezes, de cometer um desatino.
É uma pena que nossa amizade tenha se perdido pelo caminho, e se perdido por um motivo que eu simplesmente não consigo me lembrar, é como se num momento existisse Catherine e em outro, não existisse mais. A dizer a verdade, é assim com quase todos meus entes queridos, como se houvessem apagado suas vidas de minha mente, restando-me apenas um pedaço delas. Não sei o que houve com Lionel, nem com Cathy ou com papai...Oh Deus, nem mesmo de seus rostos consigo me lembrar!.."
Neste momento cai em um desespero tão grande que Matthew se viu obrigado a sair de sua posição costumeira de ouvinte e tentar me acalmar. Ele segurou-me com uma das mãos e com a outra acariciou-me os cabelos, dizendo-me que me acalmasse e que eu não estava sozinha.
Bastou essa frase - eu não estava sozinha- para me trazer de volta à realidade e retomar a história, mesmo que naquele momento eu mesma começasse a duvidar de minha sanidade.
Há uma pessoa que ainda não mencionei - talvez por não ter encontrado o momento certo - Catherine era o nome dela, era a namorada de Lionel e minha melhor amiga. Cathy, como a chamávamos era um anjo em pessoa, dona de uma generosidade incansável, e infinitas vezes mais sensata e equilibrada do que eu.
Catherine aceitou com tamanha compreensão a ida de Lionel à Guerra que causou-me inveja, não se isolou em um quarto e, menos ainda, despejou lágrimas e xingamentos como eu fizera, apenas aceitou a decisão e guardou seu sofrimento para si. Foi Catherine quem esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis e que me impediu, por várias vezes, de cometer um desatino.
É uma pena que nossa amizade tenha se perdido pelo caminho, e se perdido por um motivo que eu simplesmente não consigo me lembrar, é como se num momento existisse Catherine e em outro, não existisse mais. A dizer a verdade, é assim com quase todos meus entes queridos, como se houvessem apagado suas vidas de minha mente, restando-me apenas um pedaço delas. Não sei o que houve com Lionel, nem com Cathy ou com papai...Oh Deus, nem mesmo de seus rostos consigo me lembrar!.."
Neste momento cai em um desespero tão grande que Matthew se viu obrigado a sair de sua posição costumeira de ouvinte e tentar me acalmar. Ele segurou-me com uma das mãos e com a outra acariciou-me os cabelos, dizendo-me que me acalmasse e que eu não estava sozinha.
Bastou essa frase - eu não estava sozinha- para me trazer de volta à realidade e retomar a história, mesmo que naquele momento eu mesma começasse a duvidar de minha sanidade.
2 comentários:
Fascina-me sua criatividade, Mrs. Havischam.
Bondade sua!!
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