Gostei muito de seu texto réplica ao meu, mas temo que você não tenha compreendido inteiramente o que eu quis realmente dizer.
   Na verdade, a teoria a qual coloquei não é exatamente minha teoria  sobre o Amor, mas sim sobre o casamento. Admito que eu tenho uma visão  inteiramente pessimista em relação ao matrimônio por acontecimentos  familiares, que  fizeram eu manter essa ideia.
  Não abomino a relação física dentro do Amor, não quando ela é mantida  dentro dos parâmtros amorosos sem tornar-se vulgar ou cotidiana.  Também  não acredito que pensar no Amor casto seja somente idealismo e que  exista somente na Literatura, uma vez que é fato que muitas religiões  mantém essa tradição que eu prezo e gostaria muito que existisse em  outros costumes.  Quanto existir na Literatura, é um fato que eu posso  comprovar por conhecer casos reais e próximos de mim . Acredito  simplesmente que o Amor é muito mais para necessitar tanto quanto tem  necessitado atualmente do plano físico. Acreditar nisso não é discurso  de fracos, muitísssimos pelo contrário, é discurso daqueles que têm  coragem de admitir que não vê uma relação entre duas pessoas muito além  do que a relação entre almas, como vem acontecendo atualmente. Dizer que  o Amor casto não existe sim  é um discurso de fracos, pois são esses  que têm medo de satisfazer-se espiritualmente apenas.
    Não digo que em uma relação não possa haver sexo. Nunca disse isso e  também acho uma parte importante de intimidade e uma demonstração de  confiança.  O que eu não acredito é que o Amor, na verdade a Paixão, não  acabe desgatando-se por si mesmo quando este é posto demasiadas vezes  ao lado do que é físico, que em muitos casos o Amor fique à mercê de  relações físicas.
   Isso eu desprezo. Acredito que existindo relação física ou não, o  Amor por si só viveria. Pois o sentimento mais nobre criado por Deus -  ou qualquer seja a crença - não depende em nenhum grau do físico. Porque  não é o Amor que precisa de nós, somos nós que precisamos dele.
 
 
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